Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens, morder como quem beija
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja
É ter cá dentro um astro que flameja
É ter garras e asas de condor
É ter fome, é ter sede de Infinito
Por elmo, as manhãs de ouro e de cetim
É condensar o mundo num só grito
E é amar-te, assim, perdidamente
E é seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente...
Boa rubrica, que vou seguir. Vou preparar uma coisa para daqui uns meses só com música portuguesa, com primazia da música sobre as letras. Embora as considere muito importantes, quando oiço música o principal, para mim, é esta.
ResponderEliminarHá músicas que nos acompanham na vida! Esta é uma delas! Obrigada pela lembrança!
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