Passados 6 anos, a Câmara Municipal decidiu que o gato tinha de sair dali, muito por causa de algumas queixas de alérgicos que queriam frequentar a biblioteca e não podiam e outros que queriam levar os seus próprios animais e, claro, não podiam. Deram 30 dias para tirarem o gato de lá. Ora, depois de 6 anos a viver num sítio, é mais do que normal que a biblioteca se tenha tornado a casa do Browser, e que tenha feito amigos de todas as idades, que muitas vezes vão lá de propósito para o ver. Estas pessoas mexeram-se e criaram petições, criaram um perfil no Facebook e fizeram-se ouvir. Gente de todo o mundo respondeu e invadiu a caixa de correio da Câmara Municipal, que agora acabou por ceder à vontade do povo e deixar lá ficar o animal.
Como podem ver no vídeo, uma biblioteca cheia de crianças é saudável. É o futuro que ali está. E se elas se sentem estimuladas a passar mais tempo na biblioteca por estar lá o gato, eu diria que todas deviam ter um. Quanto aos alérgicos, saibam que é a pele, saliva e secreções nasais que provocam essa reacção, por isso desde que não lhes toquem está tudo bem. E lido com voluntários e donos de animais que são alérgicos que se medicam e têm a alergia controlada.
Apesar do susto, o Browser continua na sua casa de luxo para gáudio da comunidade que o sente como sendo deles. Ainda bem que a Câmara Municipal não foi ranzinza e voltou atrás com a sua decisão. Espreitem a fofura que é o Browser e conheçam a história aqui.
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